quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fauna

A vida em torno deste bonito local é grande. Tanto dentro como fora de água a vida animal é abundante.

Dentro de água podemos observar várias espécies como:

 Achigã


Nome científico: Micropterus Salmoides

origem:
O achigã é originário do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos da América e foi introduzido na Europa no final do século XIX. 


Características:

Possui um corpo altivo e alongado, uma cabeça grande e de boca larga e com numerosos e minúsculos dentes, justificadamente agressiva, possui um dorso e cabeça de coloração verde escuro ou oliváceo, com flancos dourados, ventre branco, a linha lateral tem uma fiada de manchas castanhas ou negras, bem visível nos adultos e o opérculo tem duas barras escuras e uma mancha preta.  Tem uma barbatana dorsal dividida em duas partes, tendo a primeira raios espinhosos, tendo ainda na boca uma maxila inferior proeminente e mais saliente do que a superior.

Alimentação:

O Achigã adulto é um predador muito voraz, alimentando-se preferencialmente de outros peixes e crustáceos e também de insectos aquáticos.
 Os mais novos têm a sua alimentação baseada em insectos, crustáceos e moluscos enquanto que os alevins se alimentam de plancton.




CARPA

Nome científico: Cyprinus Carpio

 

Origem:

A Carpa é originária da Europa Oriental e Ásia Ocidental e foi introduzida na Europa Ocidental no Séc XII e nos EUA por volta de 1870. Durante a idade média conheceu uma grande expansão na Península Ibérica.



Caracteristícas:

 É uma espécie muito corajosa e combativa, com um pujante corpo alongado, coberto de escamas grandes, tem a cabeça massiva e de forma triangular com uma boca terminal proeminente e com dois barbilhos, um de cada lado da boca, a barbatana dorsal é longa e com raios, sendo o primeiro mais forte e dentilhado. Apresenta um dorso castanho esverdeado, com flancos dourados e o seu ventre tem uma coloração amarelada.


Habitat:

A Carpa tornou-se uma espécie tipicamente de albufeiras e cursos de água com corrente fraca e muita vegetação. Tem o hábito de nas águas pouco profundas se fossar no fundo a fim de provocar turvação e costuma vir à superfície para aspirar o ar. Gosta especialmente de zonas pouco profundas (1m a 5m) e de preferência com vegetação, árvores, ou qualquer outro tipo de estruturas, refugiando-se nos fundões nas alturas de frio ou calor mais intenso.Possui ainda uma enorme capacidade para águas salobras assim como uma impressionante resistência fora de água, conhecem-se casos de exemplares que sobreviveram após mais de 1 hora sem água.
 Em alguns locais e beneficiando de determinadas situações naturais a Carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e os 35 kgs., existindo já diversos registos próximos dos 40 kgs.

Alimentação:

É uma espécie omnívora de regime alimentar muito variado (come de tudo), alimentando-se de insectos, invertebrados, plantas e algas, ovos de batráquios e outros peixes, tem uma preferência especial por larvas de insectos, crustáceos e moluscos, moluscos, ervas, plantas  aquáticas, algas, chegando mesmo, ocasionalmente, a comer outros alevins e pequenos peixes. Costuma ter rotas definidas de procura de comida, patrulhando-as continuadamente.  Ingere os alimentos por sucção. Neste vídeo podemos verificar como a carpa se alimenta .

Reprodução:

A Carpa atinge o estado de adulto por volta dos 4 anos e tem o hábito de se reproduzir com grande frenesim em locais de pouca profundidade e com abundante vegetação aquática ou submersa, quando a temperatura da água chega aos 18º/19ºC., de Abril a Junho, por vezes até finais de Julho. Desovam na primavera e verão, largando os ovos pegajosos  na vegetação. As fêmeas executam várias posturas durante a época de reprodução, a qual pode libertar a extraordinária média de 250.000 ovos/kg., 5 a 8 dias mais tarde nascem os primeiros alevins que se alimentam de plancton.
 A Carpa possui uma longevidade que pode superar os 20 anos, havendo quem considere poder ir muito mais além mas por enquanto sem sustentação científica.


Alburno

Nome cientifico : Alburnus alburn


É mais uma das espécies introduzidas recentemente em Portugal.
Trata-se de um pequeno ciprinídeo, bastante parecido com o escalo. É no entanto mais espalmado e de cor prateada, com o dorso esverdeado escuro, por oposição ao dourado do escalo. É bastante activo e encontra-se sempre em busca de comida, normalmente em pequenos cardumes desorganizados e junto à superfície da água. Alimenta-se de plâncton e pequenos insectos, crustáceos, larvas e tudo o que possa servir de alimento para refrear a sua voracidade. Os ovos são postos na areia, cascalho ou rocha, a baixa profundidade. Cresce até cerca dos vinte centímetros e por isso não tem particular interesse desportivo.


Pimpão (imagem ainda não disponível)

Nome científico - Carassius auratus

Alimentação:  Esta espécie é principalmente detritívora mas também alimenta-se de invertebrados aquáticos, nomeadamente larvas de dipteros (quironomídeos e simulídeos), copépodes, ostrácodes, e efemerópteros (caenídeo). Ocasionalmente come material vegetal, algas e fanerogâmicas.


 
Cágado

“cágado” é o nome dado a tartarugas de água doce.


Alimentação:

Os cágados-mediterrânicos consomem uma grande variedade de alimentos, nomeadamente plantas, insectos, caracóis, lagostins, anfíbios, peixes e até pequenas aves.

Inimigos naturais:

Entre os seus predadores incluem-se as cegonhas, as garças, as aves de rapina, os corvídeos, peixes grandes e alguns mamíferos como a lontra, a raposa e o javali.

Reprodução:


A reprodução dá-se sobretudo na Primavera e, em menor grau, no Outono. Durante a cópula, que geralmente tem lugar na água, o macho agarra-se por cima da carapaça da fêmea e introduz o seu órgão reprodutor na cloaca desta. Cada postura inclui 1 a 12 ovos, que são depositados num buraco com cerca de 15 cm de profundidade, escavado pela fêmea com as patas traseiras. Depois da postura ela cobre o buraco com terra. As crias nascem passados 56 a 80 dias, mas geralmente só emergem na Primavera seguinte. A maturidade sexual dá-se por volta dos 2 a 4 anos nos machos e dos 6 a 7 anos nas fêmeas. A longevidade máxima é de cerca de 35 anos.




Lagostim-vermelho (Procambarus clarkii)

Pertence à ordem Decapoda, família Astacidae.
O seu nome vulgar é lagostim vermelho da Louisiana.
Esta espécie é originária do sul dos E.U.A. e do Norte do México.
Os lagostins são omnívoros, têm uma dieta alimentar muito variada, alimentam-se de plantas aquáticas, podem consumir detritos e carcaças de peixe. Também comem moluscos, insectos, vermes, larvas, girinos e mesmo alguns peixes.
Os alimentos mais consumidos são no entanto de origem vegetal.



 
Cobra de água

Uma das cobras mais comuns em Portugal, caracteriza-se pelos seus hábitos aquáticos, sendo uma excelente nadadora. É activa tanto de dia como de noite. Alimenta-se sobretudo de anfíbios e peixes, embora também ingira anelídeos e artrópodes.








Ameijoa de água doce


Não se avista em todos os locais da barragem. Serve de alimento a alguns peixes e está mais fixada em "terras moles".

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